O Ministério Público de Goiás (MP-GO) juntamente com a Polícia Civil deflagraram uma Operação chamada de “Limpeza Geral” que investiga uma organização criminosa envolvida em fraudes em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos na Prefeitura de Crixás gerida pelo prefeito Carlos Seixo e seu vice Tiago Dietz, os prejuízos podem chegar a mais de R$ 1 milhão, dentre outros crimes.
As fraudes foram identificadas em 34 municípios e o objetivo é cumprir 22 mandatos de prisão preventiva e 50 mandatos de busca e apreensão em endereços relacionados ao grupo, que recebeu, e entre 2015 e 2022, mais de R$ 300 milhões pagos por municípios do Estado.
As prisões e as buscas estão acontecendo em Crixás e nos municípios: Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Iporá, Rubiataba, Araguapaz, Palmas (TO) e outros municípios.
A juíza titular da Vara Especializada, Placidina Pires, determinou também o sequestro e bloqueio de bens no valor de R$ 172 milhões em relação ao 26 investigados e 21 empresas.
Empresas de Fachada
De acordo com as investigações do Ministério Público, o grupo criminoso criou várias empresas em nomes de laranjas que eram usadas para simular concorrências em licitações. Até agora foram identificados indícios de fraude em pelo menos 34 municípios goianos.
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