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Caiado recebe atletas paralímpicos goianos que partem em busca de medalhas em Paris

Paralimpíadas começam no dia 28 de agosto, com chance de medalhas para os representantes de Goiás

Governador Ronaldo Caiado recebeu esportistas goianos, ao lado do secretário Rudson Guerra e do superintendente Mário Kanashiro: agradecimento por levar o nome de Goiás para o mundo

Quatro atletas goianos que integram as seleções brasileiras de vôlei sentado masculino e feminino foram recebidos, nesta sexta-feira (9/8), pelo governador Ronaldo Caiado. Às vésperas do embarque para São Paulo, onde iniciam a preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris, eles ouviram desejos de boa sorte e palavras de incentivo do chefe do Executivo Goiano. “Quero fazer um agradecimento especial a esses atletas que estão levando o nome de Goiás para o mundo. Joguem com a raça dos goianos e goianas”, pediu.

O encontro contou com a participação das atletas Adria Jesus, Nurya Almeida e Pâmela Pereira, da seleção feminina, e do atleta Raysson Ferreira, da equipe masculina. Paraibano, mas residente em Goiás há mais de 30 anos, o treinador José Agtonio Guedes Dantas, da seleção masculina, também foi recebido pelo governador. Durante a reunião, Caiado reforçou o compromisso de apoiar cada vez mais o esporte no estado. “Goiás tem que brilhar em todos os lugares. Quanto mais líderes no esporte, mais referências teremos para as nossas crianças”, disse ele.

Os quatros atletas goianos e o treinador se apresentam à seleção neste sábado (10/8), na capital paulista, e seguem para Paris no dia 22. As Paralimpíadas começam dia 28. A estreia das atletas goianas nos jogos será no dia 29 e do atleta Raysson, dia 30.

Apoio

Adria Jesus, Nurya Almeida e Pâmela Pereira são bolsistas do programa Pró-Atleta, iniciativa do Governo de Goiás para fomento ao esporte de alto rendimento. “O incentivo é importantíssimo porque auxilia na questão de academia, alimentação, suplementação. Contar com esse apoio nos ajudou bastante até chegar a essa convocação”, celebrou a veterana Adria, de 41 anos, que disputará sua quarta Paralimpíada. Com participação das goianas, a seleção feminina já foi bronze nos Jogos do Rio (2016) e de Tóquio (2021), além de ter conquistado o Campeonato Mundial em 2022, na Bósnia-Herzegovina.

José Agtonio Guedes treinou as meninas do Brasil nas últimas edições, mas agora está à frente da seleção masculina. Com tantos anos de experiência, lembrou que a história da modalidade goiana se mistura com a nacional, ajudando o país a ser 3° e 2° lugares no ranking mundial masculino e feminino, respectivamente. “Temos atletas de Goiás representando o Brasil desde 2006. Se a gente for contar as participações nas últimas quatro paraolimpíadas, são 16 participações goianas. É um número significativo. O voleibol sentado goiano é de excelência e vanguarda no cenário internacional”, celebrou.

O secretário de Esporte e Lazer, Rudson Guerra, lembrou que além do Pró-Atleta, o Governo de Goiás contribui com o fornecimento de estrutura e apoia a Associação Paralímpica do Estado de Goiás (Aspaego), que abriga os representantes do vôlei sentado e de outras modalidades. “Cedemos o espaço (Centro de Excelência) e também o material para que possam se preparar. Nossa meta é participar cada vez mais da rotina dos atletas. Não apenas dos de alto rendimento, mas com a inclusão social do paradesporto em todos os municípios”, declarou. O superintendente de Paradesporto e Fomento Esportivo da Seel, Mário Kanashiro, também participou do encontro.

Vôlei sentado

O vôlei sentado é praticado por homens e mulheres que possuem alguma deficiência física. Com seis jogadores em cada time e uma quadra menor, a modalidade tem sets de 25 pontos corridos e, caso necessário, um tie-break, com 15 pontos. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).

A estreia brasileira nos Jogos Paralímpicos foi em Pequim (2008), apenas com equipe masculina, terminando a competição em sexto lugar. Em Londres (2012), o Brasil participou com equipes masculina e feminina, ficando em quinto lugar. O melhor resultado foi no Rio 2016, em que a seleção feminina conquistou o bronze, assim como em Tóquio (2020).

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