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Corregedoria capacita servidores e promove aproximação com a comunidade de Uruaçu

Valorizar os servidores do Poder Judiciário investindo em importantes cursos de capacitação visando, de forma contínua, a melhora dos serviços prestados pela Justiça, e, ao mesmo tempo, aproximar-se da comunidade local propiciando-lhe a oportunidade de buscar uma solução para sua demanda, deixando um canal aberto e direto para sugestões, críticas e elogios relacionados ao âmbito jurídico. Sob esse prisma, a Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO) promoveu entre os dias 23 e 24, a segunda audiência pública, em Uruaçu, com a presença do corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, e do desembargador Itaney Francisco Campos, natural da cidade.

Também estiveram à frente dos trabalhos os juízes Cláudio Henrique Araújo de Castro, auxiliar da Corregedoria e coordenador geral do projeto Audiências Públicas, e Murilo Vieira de Faria, também auxiliar da CGJGO e que atuou por vários anos em Uruaçu, onde implantou com ineditismo na época o então Centros de Pacificação Social, encampado posteriormente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O encontro abrangeu a 12ª e a 13ª Regiões (além de Uruaçu, Niquelândia, Mara Rosa, Campinorte, Porangatu, Minaçu, São Miguel do Araguaia, Formoso e Estrela do Norte) e durante toda a quinta-feira e parte da sexta-feira (período da manhã) os servidores locais receberam capacitação em quatro importantes frentes de trabalho do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO): Sistema Controle, Execpen Web, Contadoria (cálculo e custas) e Processo Judicial Digital (PJD).

Em seu discurso, o corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, enfatizou a integração entre a população e o Poder Judiciário e cumprimentou o desembargador Itaney e o juiz Murilo Vieira de Faria pelo serviço prestado em Uruaçu durante o tempo em que esteve à frente da comarca. “A audiência pública é um meio democrático em que, por meio do dissenso entre os participantes, colhem-se opiniões, críticas, sugestões e informações acerca de temas de relevante interesse, além de ser elemento indispensável à compreensão da realidade social, aproveitada como subsídio para a elaboração de estratégias de ação. Desta forma, tomamos decisões de amplitude social por parte dos órgãos judicantes”, reforçou.

Expressando carinho especial pela cidade onde nasceu, o desembargador Itaney Campos falou sobre o projeto, que, a seu ver, especialmente na gestão do desembargador Walter Carlos, imprime à Corregedoria uma marca incontestável de proximidade e orientação. “O jurisdicionado é a razão de ser do Poder Judiciário. Para mim, estar aqui na minha cidade é um motivo de imensa alegria e ouvir os anseios desta comunidade, que faz parte da minha história, é extremamente prazeroso e gratificante. Essa aproximação do órgão correicional com a sociedade é de suma importância e demonstra respeito e preocupação com relação às demandas da comunidade afetas ao Judiciário”, enfatizou.

Para Murilo Faria, que disse estar honrado em voltar à comarca, todo o trabalho realizado só foi possível porque se deu de forma conjunta e envolveu vários agentes da sociedade. De acordo com ele, o motivo da audiência pública é mais ouvir do que falar e deixou claro que o papel da Corregedoria é o de orientar para tentar resolver com celeridade o problema, sendo encaminhado para a Presidência aquilo que não for da competência do órgão. “Estamos aqui mais para ouvir do que falar. É ouvindo a sociedade e estando perto do povo que vamos melhorar. Nossa ideia é crescer e evoluir sempre. São instituições fortalecidas e servidores valorizados que fazem o País andar para a frente, essa também é uma das missões do Poder Judiciário”, pontuou.

Olhar para a capacitação e simplicidade que aproxima

Por sua vez, a juíza Geovana Mendes Baia Moisés, diretora do Foro de Uruaçu, elogiou a simplicidade e a gentileza do corregedor-geral no tratamento com todos os magistrados, que, segundo ela, contribuem para aproximar o primeiro do segundo grau. A magistrada enalteceu os cursos de capacitação oferecidos pela Corregedoria e afirmou que disponibilizará toda a estrutura necessária para que eles ocorram outras vezes na comarca. “Precisamos estar sempre atualizados para conseguir atender às demandas diversas impostas pela sociedade, agindo sempre com presteza e isenção para a melhoria do Judiciário. Por outro lado, as audiências públicas, que atingem o público externo, são uma oportunidade de crescimento e aprimoramento para cada um de nós”, ressaltou.

Para o presidente da subseção da OAB local, Rodrigo Fernandes, a aplicação da lei só pode ocorrer efetivamente se houver um trabalho conjunto entre os membros do Poder Judiciário e a advocacia. “A figura pacificadora e humilde do desembargador Walter Carlos, bem como sua conduta ilibada, demonstram que o melhor caminho é sempre o diálogo aberto e conciliador. Essa sensibilidade auxilia na justa forma de se aplicar a Justiça e dar ao povo a oportunidade para estar próximo da solução de seus conflitos”, acentuou..

O encontro envolveu entidades diversas como Ministério Público, OAB, prefeituras regionais, Polícias Civil e Militar, autoridades judiciárias, associações variadas, entidades religiosa e conselhos tutelares, entre outros. A organização do evento ficou sob a responsabilidade da Diretoria de Planejamento e Programas da CGJGO e da equipe do fórum de Uruaçu. Participaram também do evento a secretária-geral da CGJGO, Eliene Maria Ramos, assim como os diretores de área da Corregedoria Mislene Medrado (Planejamento e Programas), e Sérgio Dias dos Santos Júnior (Correição e Serviços de Apoio), além da servidora Maria Beatriz Passos Vieira Borrás, que está à frente da Assessoria de Orientação e Correição da CGJGO.

Texto: Myrelle Motta/TJGO

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