Em três anos e meio de atuação em Goiás, distribuidora reduziu pela metade a frequência de quedas de energia no Estado, melhor resultado da história da companhia. Investimentos já chegam a quase R$ 3 bilhões e milhares de empregos foram gerados.
Pouca gente se lembra, mas quando a Enel comprou a Celg, em 2017, o estado de sucateamento da rede elétrica era tamanho que o consumidor ficava sem energia, em média, 18 vezes por ano, por quase 40 horas. Três anos e meio se passaram e foi preciso muito trabalho e investimento para reduzir pela metade esses indicadores. Hoje, a Enel Distribuição Goiás exibe uma frequência média de interrupções de 9,65 vezes, bem abaixo do previsto no contrato de concessão para 2020 (14,88). A duração despencou de 40 para 19,22 horas, e a tendência é de que chegue a dezembro com redução ainda maior.
“Nós temos um plano consistente de investimento e transformação da rede elétrica de Goiás e estamos focados nesse trabalho, trazendo tecnologia de ponta para o sistema. O principal objetivo é chegar ao padrão de qualidade que o consumidor goiano espera e merece”, afirma o diretor-presidente da companhia, Jose Luis Salas. Ele, que recentemente esteve com o governador Ronaldo Caiado no município de Formosa, visitando uma das muitas obras de conexão rural da Enel no Estado, diz que o momento é de começar a colher os frutos. “No caso das conexões rurais, por exemplo, pegamos a empresa com um passivo de 24 mil pedidos. Investimos muito e conseguimos baixar para 18 mil (julho). A meta é fechar o ano com uma redução para menos de 16 mil”, diz.
Para fazer frente aos desafios que se apresentavam em Goiás, a Enel teve que investir em mão de obra. Montou no Estado 23 centros de formação e capacitação de eletricistas, em parceria com o Senai. Neles, 194 profissionais já se formaram e 22 turmas estão em formação, com um total de 538 alunos. Além disso, foram requalificados mais de 3 mil eletricistas. Hoje, a Enel gera 12,7 mil empregos diretos (entre colaboradores próprios e de empresas parceiras) em Goiás, cerca de 30% mais do que em 2016, no período Celg. “Estamos concluindo em outubro a obra de um grande Centro de Treinamento Especializado em Goiânia, resultado de um investimento de mais de R$ 7 milhões. O objetivo é reforçar esse amplo programa de formação e capacitação que estamos promovendo”, ressalta Jose Luis.
Para reduzir o tempo de resposta da companhia em casos de interrupção no fornecimento, houve um aumento de 73% no número de equipes em campo, atingindo o total de 1.839 equipes (quase 6 mil colaboradores). Além disso, a distribuidora mais que dobrou (de 29 para 62) o número de postos operacionais avançados no interior do Estado, reduzindo em 34% o tempo de deslocamento para ocorrências.
Também foi necessário investir pesado na ampliação e melhoria da rede. Nos primeiros três anos e meio de atuação em Goiás (até julho), foram construídos cerca de 5,3 mil quilômetros de novas redes de distribuição de alta, média e baixa tensão, totalizando cerca de R$ 800 milhões investidos. Isso equivale aproximadamente à distância entre Goiânia e Guiné Bissau, na África, ou à distância de ida e volta de Goiânia a Natal, no Rio Grande do Norte. Para melhorar a qualidade do sistema, foram construídas e inauguradas 6 novas subestações, e outras 84 foram ampliadas/modernizadas até julho. A meta é entregar outras 6 obras de construção de subestações e 80 ampliações e modernizações. Entre as subestações que estão em construção, duas são compactas: utilizam equipamentos de última geração e ocupam bem menos espaço que as tradicionais, reduzindo impactos ambientais. “No total, já investimos cerca de R$ 3 bilhões desde que assumimos a distribuição de energia em Goiás”, ressalta o diretor-presidente da companhia no Estado.
Ele destaca o trabalho de automação das redes que vem sendo feito por meio da instalação de telecontroles, que permitem isolar e corrigir defeitos direto do Centro de Operações, em Goiânia. Já foram instalados mais de 4,8 mil telecontroles, 1,4 mil somente em 2020, e a meta é chegar em 2022 com cerca de 6 mil instalados. “Uma rede automatizada garante resposta mais rápida da companhia em caso de falhas na distribuição”, explica.
A tecnologia foi incorporada à rede e também à operação. Hoje a companhia opera com cerca de 20 drones para a localização de defeitos em áreas de difícil acesso, inspeções de rede e mapeamentos. Também faz uso de helicópteros para fazer inspeções nas redes. No primeiro semestre, essas aeronaves inspecionaram mais de 30 mil quilômetros de rede de média e alta tensão. Além da tradicional inspeção visual, elas são equipadas com câmeras térmicas, que possibilitam a identificação de defeitos de rede por meio da emissão de calor, possibilitando a correção de falhas invisíveis ao olho humano.
Foco no cliente
Com a chegada da Enel a Goiás, os clientes passaram a contar com mais opções de atendimento. Um aplicativo com menu completo de serviços foi lançado e disponibilizado nas plataformas Android e iOS, e também foi oferecida a possibilidade de contato via WhatsApp, pelo chatbot Elena: (21) 99601-9608. Além dos 240 postos de atendimento presencial espalhados por todo o estado, a Enel mais que dobrou (de 25 para 53) o número de máquinas de autoatendimento, e passou a contar com cinco unidades móveis.
A distribuidora aumentou em mais de 50% a força de trabalho de atendimento em relação ao período Celg, com aumento de 15% no call center e 36% nas lojas. Hoje, 99% dos clientes são atendidos em até 10 minutos nas lojas. “O reflexo de todo esse trabalho de melhoria no atendimento ao cliente é a queda contínua no volume de reclamações. Sabemos que ainda estamos longe do ideal, mas a evolução é visível. Todas as ações e investimentos já resultaram, por exemplo, em uma redução de cerca de 20% no índice QRT (Quantidade de Reclamações Totais), medido pela Aneel”, pontua o diretor-presidente da companhia em Goiás.
Ações de Sustentabilidade
Além da distribuição de energia, a Enel se preocupa também em levar desenvolvimento humano e bem-estar social para as comunidades onde atua. Em Goiás, por meio do programa Enel Compartilha Eficiência, a distribuidora já trocou gratuitamente 11,2 mil geladeiras e 73,3 mil lâmpadas por outras novas e mais eficientes, beneficiando 49 cidades. Recentemente, a companhia lançou o projeto Chuveiro Eficiente, por meio do qual 5,5 mil famílias vão receber um chuveiro equipado com sistema de trocador de calor, que gasta 33% menos energia que o convencional,
Com 12 postos de coleta em 9 cidades goianas, o Ecoenel troca material reciclável por desconto na conta de energia. Por meio do programa, já foram concedidos quase R$ 270 mil em descontos, para cerca de 4,3 mil clientes. Foram mais de 1,2 mil toneladas de resíduos coletados e encaminhados para reciclagem. “Também é importante destacar que, neste momento delicado de pandemia do coronavírus, a Enel buscou contribuir para o enfrentamento à doença, fazendo a doação de 4 mil cestas básicas, 26 mil máscaras cirúrgicas e cinco respiradores ao Governo de Goiás”, enfatiza José Luis.
Para ele, a Enel Distribuição Goiás está avançando a passos largos num ambicioso projeto de transformação da rede elétrica goiana. “Nós queremos estar entre as melhores distribuidoras de energia desse País”, afirma. O diretor-presidente da companhia diz que o desafio é grande, diante da extensão e da complexidade da rede. “Todos os dias trabalhamos para melhorar mais, porque temos um compromisso com o Governo de Goiás, com os órgãos reguladores e, acima de tudo, com o povo goiano”, conclui.