quinta-feira , 21 novembro 2024
PMU_TOPO_Coleta_90x468
PMU-TOPO-Contra-Fogo-2024_brasao
TOPO-Aciau-2024
previous arrow
next arrow
Shadow

Gasolina volta a subir nos postos depois de 15 semanas de queda

Após 15 semanas de queda, o preço da gasolina voltou a subir nos postos brasileiros, segundo a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Na semana passada, o combustível foi vendido, em média a R$ 4,86 por litro.

É uma alta de 1,4% em relação ao verificado na semana anterior, já com efeito de aumentos na única refinaria privada brasileira, a Refinaria de Mataripe, que vem acompanhando mais de perto a alta nas cotações internacionais.

A Petrobras segue sem se pronunciar em relação a reajustes: embora as defasagens sigam em patamares elevados, a empresa sofre pressão do governo para segurar aumentos ao menos até a votação de segundo turno das eleições.

A estatal não mexe no preço da gasolina desde o início de setembro, quando promoveu redução média de 7%. Já o preço do diesel está sem ajustes desde o último dia 19, quando houve corte de 5,8%.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a defasagem entre o preço médio da gasolina nas refinarias brasileiras e a paridade de importação estava em 8%, ou R$ 0,30 por litro, na abertura do mercado desta segunda-feira (17).

No caso do diesel, a defasagem era de 12%, o que significa que o preço médio brasileira estava R$ 0,70 por litro abaixo da paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar o produto dos fornecedores mais próximos.

O preço do diesel nas bombas se manteve estável em relação à semana anterior. Segundo a ANP, o combustível foi vendido, em média, a R$ 6,51 na semana passada, R$ 0,01 acima do verificado há duas semanas.

O preço médio do etanol hidratado nos postos brasileiros subiu pela segunda semana consecutiva, para R$ 3,46 por litro. O valor é 1,7% superior ao verificado pela agência há duas semanas.

De acordo com a ANP, o preço do gás de cozinha também subiu na semana passada, para R$ 110,99 por botijão de 13 quilos, alta de 0,3% em relação ao registrado na semana anterior.

A queda dos preços dos combustíveis foi usada no primeiro turno como um dos trunfos da campanha à reeleição de Bolsonaro, que teve a imagem desgastada pela escalada inflacionária do primeiro semestre. Na campanha do primeiro turno, o presidente e aliados visitaram postos no Brasil e no exterior.

Na semana passada, porém, as cotações internacionais dispararam após corte de dois milhões de barris por dia na produção da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), limitando a atuação da estatal na campanha.

Sobre Osvando Teixeira

Veja isto também

Apoiados pelo Governo de Goiás, torneios de pesca esportiva movimentam economia de municípios goianos

Levantamento da Goiás Turismo mostra que competições injetaram R$ 7,3 milhões em cidades do Vale …

Projeto Defensorias do Araguaia conquista segundo lugar em concurso do CONADEP

O Núcleo Especializado de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de Goiás (NUDH/DPE-GO) conquistou …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.