A administração do prefeito Dr. Carlos Seixo em Crixás tem sido marcada pelo paradoxo entre a expressiva arrecadação financeira e o notável déficit no desenvolvimento de obras públicas. Ao longo dos pouco mais de três anos de gestão, o município viu entrar mais de R$ 340 milhões em recursos federais, estaduais e royalties, alcançando a maior arrecadação de sua história. Contudo, o cenário das obras realizadas contrasta significativamente com ex-gestões, levantando questionamentos sobre a efetividade da atual administração.
Em comparação com gestões anteriores, como a do ex-prefeito Dr. Orlando Naziozeno, que viu a construção de três unidades de saúde, a ampliação do Hospital Municipal e a reforma do centro cirúrgico, e a gestão do ex-prefeito Plínio Paiva, que implementou a instalação de luzes de led na cidade e pavimentou três bairros, a atual administração destaca-se pela escassez de realizações expressivas. A ausência de grandes projetos, somada à demora na conclusão de obras já iniciadas, como a ponte sobre o Rio Vermelho, tem gerado descontentamento na população, que aguarda ansiosamente por melhorias estruturais.
Entre as poucas intervenções da gestão atual, destaca-se a reforma da Feira Coberta, realizada com recursos federais e estaduais. No entanto, a obra que prometia melhorar as condições do local não é suficiente para suprir a carência de investimentos em infraestrutura, enquanto a ponte sobre o Rio Vermelho permanece como símbolo da ineficiência administrativa, enfrentando embargos do Ministério Público devido à sua qualidade questionável. O prefeito Dr. Carlos Seixo e seu vice Tiago Dietz enfrentam agora a pressão crescente da comunidade, que busca respostas sobre o futuro do desenvolvimento municipal.