terça-feira , 28 outubro 2025

Governo de Goiás aprova 71 mulheres em situação de violência doméstica em programa de Aluguel Social

Beneficiárias habilitadas têm 10 dias para formalizar adesão ao programa e receber o cartão
O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), publicou uma nova lista composta por 71 candidatas, residentes em 36 cidades goianas, habilitadas junto ao programa Para Ter Onde Morar – Aluguel Social, por meio de edital destinado exclusivamente a mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A lista de beneficiárias está disponível no site goias.gov.br/agehab.
Para a coordenadora do Goiás Social e primeira-dama, Gracinha Caiado, a ação demonstra a sensibilidade do Governo de Goiás ao facilitar o acesso do benefício a mulheres nestas situações. “Em atenção a essas vulnerabilidades sociais, o governo as dispensou da obrigação de estarem domiciliadas no município ou possuírem vínculo com a cidade, conforme regras dos programas habitacionais goianos”, destaca Gracinha. “A intenção é garantir mobilidade e segurança para que elas possam optar por se distanciar fisicamente de seus agressores”, pontua.
Para ter acesso ao benefício, as mulheres selecionadas devem preencher a declaração de aceitação do programa e anexá-la no site ou no aplicativo Aluguel Social. “O modelo da declaração está disponível no site da Agehab e a candidata habilitada tem um prazo de 10 dias para realizar o procedimento, senão perde o benefício”, alerta o presidente da Agehab, Alexandre Baldy. Ele explica ainda que, por se tratar de vítimas de violência, a segurança é prioridade. “As beneficiárias recebem um atendimento personalizado e sigiloso”, garante.
Para o titular da Seinfra, Adib Elias, a habitação é um importante instrumento de combate à violência doméstica. “Esta é mais uma ação do Governo de Goiás para proteção da mulher e sua família”, sublinha o secretário. O Aluguel Social é um benefício de R$ 350 concedido por até 18 meses e pode ser uma saída para a vítima deixar a dependência econômica do agressor.

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