A mineradora Pilar Gold, localizada em Pilar de Goiás, a 263 km da capital, enfrenta uma grave crise, deixando seus funcionários em uma situação alarmante. Desde abril, os trabalhadores estão sem receber seus salários, o que tem causado grande preocupação e incerteza.
Segundo relatos dos próprios funcionários, a última tentativa de diálogo com a administração da empresa ocorreu em 23 de maio. No entanto, a reunião terminou sem qualquer previsão para a regularização dos pagamentos. Além disso, os trabalhadores denunciam que a mineradora não tem realizado os depósitos do FGTS há pelo menos 12 meses, agravando ainda mais a situação financeira dos empregados.
A crise se intensificou com a renúncia em massa dos chefes responsáveis pela gestão da mineradora, deixando a empresa sem um comando claro. De acordo com os funcionários, atualmente, não há ninguém que possa responder oficialmente pela Pilar Gold, tornando a situação ainda mais caótica. A ausência de pagamento e a falta de perspectiva têm afetado diretamente o comércio local, com uma significativa queda no movimento das lojas. Comerciantes da região relatam que a redução nas vendas é um reflexo direto da crise na mineradora, que é uma das maiores empregadoras do município.
Até o presente momento, a Pilar Gold não emitiu nenhuma nota oficial sobre a sua situação operacional, nem esclareceu se pretende encerrar as atividades ou retomar os trabalhos. A falta de comunicação só aumenta a angústia entre os trabalhadores e a comunidade local, que dependem da mineradora para sustentar a economia da região. Diante desse cenário, a intervenção das autoridades competentes é urgente para assegurar os direitos dos trabalhadores e buscar uma solução para a crise que afeta não apenas os funcionários da mineradora, mas também o bem-estar econômico de Pilar de Goiás.