Motorista filmado ao matar menino atropelado em canteiro de avenida morre após ser agredido pelo pai da criança, diz hospital

Carro desgovernado subiu em canteiro central e atingiu a criança que estava com o pai. Revoltado, o homem bateu no condutor com pedradas na cabeça.

O menino Danilo Pignato e o carro que o matou no acidente

O motorista filmado ao matar o menino Danilo Pignato, de 8 anos, atropelado no canteiro central de uma avenida, morreu nesta terça-feira (20), no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, segundo nota da unidade médica. Ele estava internado em estado gravíssimo após ser agredido pelo pai da criança com pedradas na cabeça, no local do atropelamento.

A Polícia Militar (PM) contou que o menino acompanhava o pai, Dedilson de Oliveira Sousa, que estava vendendo balas no semáforo no momento da batida, no sábado (17). O impacto foi tão forte que o menino morreu no local. Danilo Pignato foi velado e enterrado na segunda feira (19), em Goiânia.

A defesa de Dedilson contou que o motorista estava bebendo dentro do carro após sair de uma festa. A Polícia Civil, inclusive, encontrou um copo término no interior do veículo.

O pai também foi atropelado e arremessado para o meio da rua. No local, ele percebeu que o motorista queria fugir e, por isso, agrediu Francilei da Silva Jesus com pedradas na cabeça, segundo a defesa.

Atropelamento

A câmera de segurança mostra Danilo lavando as mãos num posto de combustíveis. Ele atravessa a avenida e volta a ficar junto do pai no canteiro central. Segundos depois, o carro vira na avenida. O motorista desgovernado sobe no canteiro e atinge em cheio pai e filho.

Outra câmera mostra que depois da batida, o pai é jogado para fora da pista. Ele se levanta e começa a brigar com o motorista. Eles entram em luta corporal.

Prisão

Após as agressões, o pai do menino chegou a ser preso suspeito de tentativa de homicídio, mas foi solto após uma audiência de custódia. A juíza Luciane Cristina Duarte da Silva apontou que o crime aconteceu devido à forte emoção do pai ao ver o filho morto.

“Não há como ignorar a situação em que os fatos se deram, não podendo mensurar a dor e a fortíssima emoção sentida pelo autuado que o levou a agir daquela maneira naquele momento, a fim de impedir a fuga do condutor do veículo que ceifou a vida de seu filho”, escreveu a juíza.

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