Se há algo que o município de Crixás parece cada vez mais com o Brasil é na quantidade de escândalos envolvendo políticos e o uso da máquina pública para beneficio financeiro de parentes e aliados políticos. Nos primeiros meses de 2022, o prefeito Carlos Seixo e seu vice-Tiago Dietz promoveram uma verdadeira negociata que envolveu pelo menos 7 vereadores (Maurim do Pit Dog, Camarguinho, Patryck, Carlos Eduardo, Crisley, Cláudio Borges e Romário que receberam dezenas de cargos e vantagens para se aliarem ao chefe do executivo e votarem pela reeleição do atual presidente da Câmara, Maurinho do Pit Dog, que também tem repetido de forma sistemática a antiga prática política de troca de cargos por apoio.
A cidade que possui uma das mais altas arrecadações do Estado de Goiás, recebendo mensalmente cerca de R$ 7 milhões em recursos e fechou o ano de 2021 com incríveis R$ 91 milhões em conta parece viver sobre a órbita da velha política promovida por meio do interesse particular sobre o interesse público. Enquanto isso a cidade sofre com a falta de obras e de ações que poderiam modernizar a cidade que conta com uma infraestrutura e espaços públicos precarizados e sucateados.
Os vereadores que agora fazem parte da base de apoio do atual prefeito Carlos Seixo já mostraram trabalho e barraram a abertura de investigações sobre o golpe do Pix que causou um prejuízo milionário de R$ 6 milhões aos cofres e até hoje segue sem nenhuma resposta, indiciamento ou prisão. Outro escândalo que os vereadores teimam em não investigar e que o Ministério Público de Goiás segue apurando é a contratação sem licitação de advogados que já receberam mais de R$ 800 mil reais em dinheiro de impostos pagos pelo cidadão crixaense.