O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) irá apurar a conduta do médico e de outros profissionais supostamente envolvidos no caso do idoso, de 62 anos, que foi dado como morto enquanto ainda estava vivo. Dois dias depois do engano, o homem faleceu.
O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato. “O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica”, escreveu a corporação, em nota.
Relembre o caso
O auxiliar de serviços gerais, que estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), foi dado como morto na última terça-feira (29/12), mas a família descobriu que ele ainda estava vivo, quando o idoso foi encaminhado à funerária.
A unidade de saúde, localizada em Uruaçu, chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte havia sido em consequência de um câncer na língua. José Ribeiro da Silva foi internado em outro hospital.
“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou a irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ao G1.
Segundo a HCN, o centro de saúde teve conhecimento do caso na quarta-feira (30) e o médico que constatou erroneamente o óbito foi afastado. Além disso, uma sindicância foi instaurada para apurar a situação.