Dois advogados foram assassinados por falsos clientes em Goiânia

Segundo as investigações criminosos marcaram horário e esperaram ser atendidos para, então, atirar contra os profissionais, que morreram no local. A polícia já começou a ouvir testemunhas

Testemunhas contaram que os falsos clientes que mataram dois advogados em um escritório de Goiânia simularam um assalto para atrapalhar as investigações e tentar esconder as reais intenções dos criminosos, segundo o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás, Thales Jayme. Uma força-tarefa foi criada para investigar o caso.

Marcus Aprígio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, foram mortos na quarta-feira (29). Segundo a polícia, dois homens se passaram por clientes, marcaram horário para serem atendidos.

“Uma pessoa do escritório disse que os dois homens entraram na sala e simularam um assalto. O Marcus entregou R$ 2 mil a ele e achou que ele iria embora, mas eles mandaram chamar o Frank. Em seguida, os dois se sentaram e foram baleados”, disse Thales Jayme, que acompanha as investigações pela OAB.

Para o advogado, a verdadeira intenção dos criminosos era matar os advogados. “Com certeza essa simulação de assalto foi para tentar enganar. Eles queriam, realmente, matar o Marcus e o Frank. É preciso agora saber a motivação”, disse Jayme.

A Polícia Civil já começou a ouvir testemunhas para tentar esclarecer o caso. Uma força-tarefa composta por cinco delegados e 30 policiais civis foi montada fazer as investigações. Não foram repassados detalhes pois o caso é mantido em sigilo para não prejudicar as investigações.

Marcus Aprígio Chaves é filho do desembargador Leobino Valente Chaves, ex-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Ele foi velado e enterrado no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia.

Já o colega, Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, está sendo velado em Inhumas.

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