Governador expôs resultados positivos já conquistados em Goiás com a implantação da política de integração, integridade e independência das forças policiais no Estado
A integração maior entre todas as esferas das forças policiais para uma política mais exitosa de Segurança Pública nos estados foi defendida pelo governador Ronaldo Caiado, ao participar, nesta terça-feira (8), em Brasília, do VII Fórum Nacional de Governadores, encontro dos chefes do Executivo de todas as unidades da federação. Caiado relatou a experiência positiva de Goiás com a política de integração, integridade e independência implantada na Segurança Pública.
“Estamos conseguindo essa interação das polícias, com alto grau de informação e com toda a tecnologia. Se nós a ampliarmos, garanto que terá uma eficiência mil vezes maior do que qualquer ação do Governo Federal”, afirmou Caiado. E sugeriu: “A União deveria simplesmente repassar para nós 100% desse dinheiro”, completou, referindo-se a verbas direcionadas a ações como a vinda da Força Nacional.
Ronaldo Caiado apontou as investigações da Polícia Civil de Goiás na Vila Canaã e ações como a Operação Icarus, que desarticulou no mês de agosto uma das maiores quadrilhas de tráfico internacional de drogas que atuava em Goiás, como exemplos exitosos no Estado. “Só em um Estado como Goiás, foram 56 toneladas de drogas apreendidas e milhões de comprimidos de ecstasy e 112 quadrilhas desbaratadas”, relatou.
O governador acredita também que deveria ser da alçada dos Estados concluir inquéritos e processos. “Ficar combatendo o cidadão que ganha R$ 5, R$ 6 por cada pedra de crack que comercializa é enxugar gelo. Se não tivermos a coragem de enfrentar os cabeças, vamos perder essa guerra”, alertou.
Previdência
Em coletiva após a reunião, Caiado falou sobre Reforma da Previdência no Estado. Anunciou que deve encaminhar, entre os dias 17 e 24 de outubro, um projeto para Assembleia Legislativa. Salientou que já é uma decisão tomada e que a matéria vem sendo trabalhada há vários meses junto com o economista e professor Paulo Tafner e toda assessoria de Governo de Goiás.
“Como governador, estou sentindo que a evolução de uma Proposta de Emendas Constitucional (PEC) Paralela é pequena e, ao aguardarmos, perderíamos o ano todo. Além disso, ano que vem é ano eleitoral e essa discussão vai causar certo anseio, já que a situação é grave. O desequilíbrio nas contas do Estado na área da Previdência é altíssimo”, frisou Caiado.