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Petrobras reajusta gasolina de novo, e alta acumulada no ano já chega a 73%. Diesel também sobe

A Petrobras anunciou reajuste dos combustíveis nesta segunda-feira. A gasolina vai subir 7% nas refinarias e o diesel, 9%. Os novos valores valem a partir desta terça-feira e, com eles, a gasolina já acumula alta de 73% no ano e o diesel, de 65,3%. As altas devem ter reflexos nos preços do frete, pressionando ainda mais a inflação.

Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro vinha sinalizando que os combustíveis teriam novo aumento. No domingo, ele voltou a falar isso e disse que, diante do encarecimento do petróleo, não tinha como intervir na Petrobras e segurar os preços.

— Eu não tenho como interferir na Petrobras. Tenho falado com Guedes sobre o que vamos fazer com ela no futuro. A gente não vai interferir no preço de nada. Infelizmente pelos números do petróleo lá fora, infelizmente, nós teremos reajuste no combustível — disse Bolsonaro em entrevista coletiva ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, no domingo.

Desde o anúncio do último aumento da gasolina, em 8 de outubro, o petróleo já subiu quase 4%. Nesta segunda-feira, o barril do tipo Brent, referência no mercado internacional, segue em alta, cotado a US$ 86,35.

Com o reajuste de 7%, o preço médio de venda da gasolina A da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, em média.

Para o consumidor final, o reajuste é diferente, pois reflete o lucro das distriuidoras e impostos. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, o preço médio da gasolina no país alcançou R$ 6,36 o litro na semana passada. Em algumas cidades, já passou de R$ 7.

Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras nas refinarias passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, em média a partir desta terça-feira.

Demanda atípica

Em nota, a estatal disse que “o alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro”.

Na semana passada, a Petrobras admitiu que poderia não atender a demanda das distribuidoras no mês que vem e passou a avaliar a importação de combustíveis para evitar o desabastecimento.

Os ajustes, disse a empresa, refletem também parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio.

O dólar aumentou 2% desde o último reajuste da gasolina, fechando em R$ 5,6302 na última sexta-feira. Hoje, opera em queda, mas acima de R$ 5,60.

“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse a estatal em comunicado.

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