Corpo estava enterrado na casa do homem preso. Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando do comércio.
A Polícia Civil encontrou nesta terça-feira (29) o corpo da adolescente Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que desapareceu após ir à padaria que fica a 400 metros da casa dela, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Ele estava enterrado na casa do suspeito, que foi preso. O homem tinha sido levado para a delegacia na tarde de segunda-feira (28), quando foi ouvido.
“Confirmamos que foi localizado o corpo. A gente queria ter um resultado diferente e achá-la viva, mas localizamos o corpo na residência do suspeito. Desde ontem, a gente estava com essa suspeita, nós cumprimos o mandado de prisão e, em diligência, foi encontrado o corpo da menor na residência do suspeito”, disse a delegada Caroline Borges.
O investigado ouvido na delegacia já tem passagem na polícia por estupro. Após ser ouvido, o homem foi levado ao Instituto de Criminalística para retirar material genético.
Desaparecimento
A menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
Imagens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista.
O suspeito confessou à Polícia Civil que matou a adolescente estrangulada e contou como a convenceu a entrar no carro dele: dizendo que devia dinheiro aos pais dela e iria fazer o pagamento.
O homem que admitiu o crime foi identificado como Reidimar Silva, de 31 anos. Ele levou os policiais ao quintal de casa onde disse ter enterrado o corpo de Luana. Sendo gravado pela equipe da polícia, ele disse que não estuprou a menina.
“Falei para ela que estava devendo dinheiro aos pais dela e que iria passar o dinheiro para ela. Falei que ia levar ela na casa dela. Eu matei ela enforcada”, detalhou o suspeito.
Questionado da motivação do crime, Reidimar não respondeu, mas admitiu que estava sob efeito de drogas no momento.