Desde o início da atual década, não é novidade para ninguém que o Brasil vem sendo afligido por uma crise não somente moral e ética, mas, especialmente, econômica. Nosso país, que preponderantemente observava sua economia girar em torno do setor terciário, sofreu impactos negativos associados à importação, fruto da ausência de uma reforma tributária que, inegavelmente, estimularia o empreendedor de outras nações a destinar recursos em nosso setor financeiro, a fim de obter retornos expressivos.
No entanto, diversos nuances também contribuíram para a desaceleração econômica brasileira. Mais especificamente, a partir de 2014 registrou-se um recuo sintomático em nosso panorama financeiro geral que, instantaneamente, refletiu no bolso do consumidor. O embate presidencial entre Dilma Roussef e Aécio Neves, responsável por dividir o país e resultando na eleição da candidata do PT, gerou desconfiança ao consumidor em virtude da falta de fomento ao empreendedorismo e ao consumo como um todo.
Fatores que originaram a crise
Os elevados gastos estatais e as descomunais concessões de subsídios, promovidas pelo governo mencionado, acabou provocando uma falta de credibilidade ao consumidor, diante do que o mercado apresentava e, deste modo, sua propensão para fazer a economia guinar tornou-se uma utopia. Reprimidos os investimentos especificamente nos anos de 2015 e 2016, tendo em vista a baixa adesão da população em relação a investimentos em nossos setores produtivos, somente em meados de 2017 a recessão econômica foi descontinuada, embora o cenário do desemprego nacional ainda fosse extremamente preocupante e a retomada de confiança do consumidor não tivesse sido observada.
Os escândalos políticos protagonizados no Brasil, por sua vez, atuou como um agente determinante na recuperação tardia da economia nacional, uma vez que, tendo se deparado com dezenas de acusações questionando a integridade das autoridades, muitas vezes acarretando em prisões, o cidadão não identificava um potencial que, em médio e longo prazo, poderia sinalizar uma frutificação ao bolso dos brasileiros, tanto pertencentes a classe C e D, como aqueles que compunham as classes A e B.
A retomada econômica no país
À medida que veio 2018 e, com ele, a eleição presidencial que resgatou no cidadão a perspectiva de um país que pudesse impulsionar seu PIB e a geração de empregos, independentemente do candidato que viesse a ocupar o cargo máximo do nosso poder executivo, mais precisamente no segundo semestre deste ano, os índices relacionados à arrecadação tanto da iniciativa pública como da iniciativa privada alavancaram-se, indicando uma projeção otimista ao setor e, sendo assim, evidenciando o quão benéfico aparentava o atual cenário para os empreendedores.
Segmento imobiliário brasileiro: um diamante a ser lapidado
O mercado imobiliário, reforçando essa narrativa, retratou de forma singular essa predisposição do nosso giro de capital, fruto da locação e venda de casas em Goiânia e apartamentos. Lidando com um panorama promissor no tocante à manifestação de uma demanda que, desde 2013, expunha incertezas e parecia inibida quanto aos investimentos no setor, as construtoras detectaram a necessidade de suprir esse público e, aplicando montantes expressivos com o intuito de lançar empreendimentos que preencham as lacunas do consumidor, contribuíram efetivamente para a impulsionamento do ramo de construção civil no país que, em todo o ano de 2019, apontou um crescimento de 2%.
A oportunidade de crescimento no setor
Em meio à uma ascensão da empregabilidade no ano anterior, essa pode atribuir-se a intensificação do mercado imobiliário, visto que a incidência de chaves à disposição do cidadão para fins residenciais tornou-se mais acentuada e, indo de encontro ao boom associado ao ramo, mais de 117 vagas de empregos foram disponibilizadas no segmento imobiliário, desta maneira, influenciando no lançamento de cada vez mais empreendimentos que se adequem aos distintos perfis dos cidadãos brasileiros. Portanto, uma vez indicada a nova projeção de crise econômica no país, atente-se as especificidades do ramo de imóveis em Goiânia e, adquirindo conhecimento acerca das vertentes do setor, não deixe de ambicionar oportunidades que, em boa parte dos focos produtivos nacionais da atualidade, são cada vez mais escassas.