A Anglo American registrou aumento de 45% no lucro operacional, considerando seus negócios estratégicos nos primeiros seis meses de 2011, atingindo US$5,9 bilhões, com EBITDA de US$7,1 bilhões e ganhos subjacentes de US$3,1 bilhões. Todos os principais segmentos da companhia tiveram aumento no lucro operacional.
Cynthia Carroll, CEO da Anglo American, comentou: “O forte desempenho financeiro da Anglo American no primeiro semestre é o reflexo dos fundamentos de melhoria operacional e comercial adotados nos últimos três anos. Eles nos permitiram aproveitar ao máximo o aumento dos preços das commodities. Além disso, nosso compromisso para sustentar o investimento em nossos projetos de crescimento durante a crise está pagando nossos dividendos. Esta nova produção já está em andamento e aumentará significativamente nossos fluxos de caixa durante a implementação dos projetos a partir desse ano.”
Os ganhos subjacentes da Anglo American para o primeiro semestre de 2011 foram de US$3,1 bilhões, 41% superior em relação ao mesmo período em 2010, com um lucro operacional de US$ 6,0 bilhões, um aumento de 38% com relação aos US$4,4 bilhões anteriores. A forte demanda e a interrupção do fornecimento aumentaram os preços em todo o portfólio de commodities do Grupo. O cobre atingiu o recorde nominal de 460 c/lb em fevereiro, enquanto o mercado de minério de ferro registrou recordes semestrais de preço por contrato e indexados. Uma liquidação recorde for realizada no segundo trimestre de US$ 330/t para o carvão de coque duro de alta qualidade, refletindo a baixa nos estoques de fornecimento. Os preços do carvão térmico para exportação também aumentaram significativamente, com os preços de exportação FOB [Free on Board] para a África do Sul 39% maiores, comparados ao primeiro semestre de 2010.
Perspectiva
A Anglo American acredita que a demanda por commodities continua estável, impulsionada pelo crescimento intensivo dos recursos nas economias emergentes, particularmente na China e na Índia. No entanto, as crises financeiras causadas pelas dívidas governamentais na Europa e nos Estados Unidos e a política de restrição nas principais economias emergentes deve gerar volatilidade no curto prazo. Apesar da volatilidade, os preços de commodities devem se manter firmes, pois as restrições generalizadas na oferta e os desafios enfrentados pelos produtores para continuar o fornecimento causará mudanças mais restritivas nas bases do mercado.