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Anglo American investe R$ 422 mil em planta piloto de hidrometalurgia em Goiás

Com a iniciativa, realizada em parceria com o governo de Goiás, a empresa instalará o equipamento em Goiânia; feitos os testes, a planta será doada ao estado de Goiás, que poderá utilizá-la para prosseguir com pesquisas minerais de interesse público

A Anglo American e o Governo de Goiás, por meio do Fundo de Fomento à Mineração (Funmineral) e da Secretaria de Indústria e Comércio, firmaram acordo para instalação e operação de uma planta piloto de hidrometalurgia em Goiânia. A iniciativa vai permitir que a viabilidade dessa tecnologia seja testada para utilização na unidade da empresa em Barro Alto. O investimento da Anglo American é de R$ 422 mil, montante que está sendo direcionado para a fabricação e instalação do equipamento. Já a operação dos testes será executada pela equipe do Funmineral.

O início das atividades da planta piloto está previsto para outubro de 2020. A execução do projeto terá duração de 15 meses, funcionando como um estudo para a criação de uma nova forma de aproveitamento do minério extraído pela empresa na mina de Barro Alto. Ao final desse período, o equipamento será cedido pela Anglo American ao Estado, que poderá prosseguir com pesquisas minerais de interesse público.

Com a planta piloto, será possível realizar estudos de viabilidade de uma rota de beneficiamento hidrometalúrgica para extração de níquel em minérios de baixo teor da companhia, utilizando uma tecnologia de extração por via úmida, onde os elementos de interesse são separados do que não pode ser aproveitado, através de uma fase líquida. Hoje, a empresa utiliza um processo a quente chamado pirometalúrgico. Caso os testes da planta piloto gerem bons resultados, a Barro Alto poderá passar a adotar também esse segundo processo.

Com isso, a empresa poderá aproveitar parte do minério que hoje é descartado como estéril, recuperando maior volume de níquel e também podendo extrair novos subprodutos com valor mercadológico, como cobalto, cobre, manganês e magnésio. “Realizamos uma série de testes em laboratório que indicam a viabilidade do novo método, mas só uma planta piloto poderá nos dar certeza disso. É muito importante poder contar com a alta capacidade técnica do Funmineral para a realizar esses estudos”, afirma Cristiano Cobo, diretor de Operações de Níquel da Anglo American.

Segundo ele, tanto a empresa quanto Goiás saem ganhando com a parceria. “A nossa empresa tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento das regiões onde atuamos. Nosso objetivo é deixar legados duradouros e sustentáveis. Acreditamos que a doação deste equipamento poderá trazer benefícios para todo o setor mineral goiano, para além dos nossos muros”, destaca.

Sobre Osvando Teixeira

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