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Doutor Fernando Carneiro e Saullo Adorno se tornam o prefeito e vice-prefeito mais bem votado da história eleitoral de Niquelândia, superando o ex-prefeito Luiz Teixeira, que teve 12.117 votos, nas eleições de 2012, quando ele foi eleito prefeito, tendo como vice o bancário Wilton Guimarães.
Mais de 19 mil eleitores compareceram nas urnas neste domingo (03), para exercer a sua função de cidadão. Uma quantidade significativa de quase 2 mil desses eleitores votaram nulo e pouco mais de 300 pessoas votaram em branco, totalizando mais de 2 mil pessoas insatisfeitas com a atual política no Brasil, mas o que chamou a atenção foi o número de abstenção de quase 7 mil eleitores.
O município de Niquelândia, que tem mais de 45 mil habitantes, (IBGE-2017) teve 26.738 eleitores aptos a votarem na eleição suplementar que aconteceu em Niquelândia neste domingo, 3 de junho, mas compareceram apenas 19.825 pessoas, tendo abstenção de 6.913 votantes. Foram distribuídas 96 urnas eletrônicas, nas respectivas seções dessa 41ª zona eleitoral do município, das quais foram validados 17.666 votos. Tendo ainda, 1.831 votos nulos e 328 votos brancos.
Apuração 100% das urnas
Doutor Fernando foi eleito com 12.598 (71,31%); Ceguinho Chimango 3.161 votos (17,89%); Celino Correia 1.037 votos (5,87%) e Xisto Dama 870 votos (4,92%). Abstenção: 6.913 eleitores (25,85%); votos nulos: 1.831 (9,24%); votos brancos: 328 (1,65%); votos válidos: 17.666 (89,11%); total de votos: 19.825; total de seção: 105; total de urnas: 96 e seções agregadas: 09.
Entenda as eleições extemporânea
Segundo a Justiça Eleitoral, enquanto prefeito da cidade, entre 1993 e 1996, Valdeto Ferreira firmou um contrato para reforma de escolas no último ano de mandato. Porém, ao deixar o cargo, o político não conseguiu justificar o uso da verba destinada à educação municipal. A suspeita é de enriquecimento ilícito. Com isso, o Tribunal de Contas da União (TCU) reprovou suas contas.
Valdete foi eleito com 46,11% dos votos e assumiu em janeiro de 2016. Outros três políticos disputaram o processo. Sua diplomação foi sob judicie, pois ele esperava o julgamento do processo na Justiça Eleitoral. Com a cassação da chapa, o vice-prefeito, Joscelino Correa das Neves, também foi afastado. Pela decisão, Valdeto teve os direitos políticos cassados por oito anos e fica impedido de fazer contratos com o poder público.
Após a cassação de Valdeto e Celino, o presidente da câmara Leonardo Ferreira assumiu o comando do município no Executivo, até que a nova eleição fosse realizada. Com a vitória e posse do doutor Fernando e Saullo, que está marcada para o dia 19 de junho, Leonardo Ferreira volta ao cargo de presidente da câmara e Visconde, que hoje ocupa o cargo de presidente, volta a ser o vice-presidente na Casa de Leis.
Uma outra troca acontecerá nas cadeiras de vereadores. Com a ida de Léo para a prefeitura, Agnaldo Dantas, que era suplente assumiu como vereador, mas agora com a vitória, Saullo deixa a cadeira no Legislativo para Eurípedes do Quebra Linhas, que é o suplente da coligação. Agnaldo que ocupava a vaga de Leo, deixa de ser vereador e volta a ser suplente.
