Romilda de Fátima Santana, de 72 anos, sumiu no dia 3 de janeiro de 2021, após sair com parentes para um passeio em uma região de mata, próximo ao Rio do Peixe. Restos mortais foram encontrados por moradores, a cerca de 2 km da fazenda onde a idosa estava.
Uma ossada humana foi encontrada na zona rural de Niquelândia, na região norte de Goiás. De acordo com a Polícia Civil, os restos mortais estavam ao lado de roupas parecidas com as que eram usadas por Romilda de Fátima Santana, de 72 anos, que desapareceu no dia 03 de janeiro deste ano.
Os ossos foram encontrados no sábado (6), depois que a polícia recebeu informações de moradores que disseram terem avistado a ossada nas proximidades de um rio, a cerca de 2 km da fazenda onde a idosa estava com a família.
De acordo com o delegado Rony Loureiro Barros, apesar de deterioradas, foi possível identificar as peças de roupa como sendo uma blusa com estampa de onça, uma bermuda vermelha e um par de sandálias de tamanho pequeno, ambas bastante parecidas com os que eram usados por Romilda.
“De imediato foi acionado a perícia, que agora vai realizar exames para confirmar se trata-se ou não da dona Romilda. Os familiares já foram comunicados para auxiliarem com informações relevantes como eventuais cirurgias que a dona Romilda tenha feito, para que possamos identificar e concluir essa investigação e a família possa ter o alento de fazer o sepultamento da senhora Romilda”, afirmou o delegado.
Segundo os familiares, Romilda havia saído para passear com parentes em uma área de mata, próximo ao Rio do Peixe, quando decidiu voltar para casa sozinha, por outro caminho. A idosa mora em Goiânia e passava alguns dias na fazenda do irmão, quando desapareceu.
A Polícia Civil informou que três dias após o sumiço da idosa, o cachorro que a acompanhava retornou para a casa da família.
Uma força-tarefa chegou a ser montada por equipes de policiais rodoviários federais (PRF), policiais civis e bombeiros, que contaram com a ajuda de um helicóptero, drones e cães farejadores, mas foi suspensa depois de 12 dias pela falta de pistas sobre o paradeiro da idosa.