Caso aconteceu na tarde de domingo (20) em Porangatu, no norte de Goiás. Na fuga, houve trocas de tiros e, mesmo baleado, suspeito invadiu uma casa.
Um homem de 33 anos assaltou uma mercearia e fez uma jovem e um bebê de um mês reféns, em Porangatu, na tarde de domingo (20).
De acordo com o comerciante, o homem entrou no estabelecimento armado e rendeu o proprietário e a esposa dele. Ele ainda levou R$ 158 em dinheiro. “Ele engravatou minha esposa e começou a enforcar ela e anunciou o assalto. Aí, ele tirou a arma do bolso e apontou para o ouvido dela. Ele estava disposto a matar porque ele puxou três vezes o gatilho. Graças a Deus não aconteceu nada”, relata o comerciante Walfredo Maria Costa.
Depois de ter feito o roubo o assaltante saiu de bicicleta por uma avenida da cidade. Observando o movimento os vizinhos ligaram para polícia. Uma equipe da PM que estava fazendo ronda na região conseguiu localizá-lo. Houve perseguição e troca de tiros. Duas balas atingiram o criminoso, que mesmo ferido não se rendeu.
Segundo a polícia, na fuga ele entrou em uma casa e fez uma jovem e uma criança recém-nascida reféns. Na rua, curiosos acompanhavam de perto o momento de tensão que durou quase uma hora. Policiais montaram um cerco ao redor da casa para conter o criminoso e tentar uma negociação. Pouco depois, o homem se rendeu e foi preso em flagrante.
“Se eu tivesse sozinha dava para eu correr porque as portas estavam abertas e ele me segurava e soltava porque ele estava ferido. Então, ele ficava muito com mão no peito para conter o sangue, mas eu fiquei com medo porque eu estava com a nenenzinha”, disse a jovem Ingrid Silva do Nascimento, que foi feita refém.
Ele foi atendido por socorristas do Samu e levado para o Hospital Municipal da cidade. Segundo o delegado, o homem já tinha passagem pela polícia. “Ele já tem passagem anterior por roubo e receptação. Ele responderá, além do roubo, por três tentativas de homicídio e por cárcere privado. Acredito que se ele for condenado, ele sofrerá uma pena superior a 20 anos de reclusão”, afirma o delegado Alvares Lins.
Fonte:G1GO