Clima seco, baixa umidade e falta de chuvas, que em Goiânia já chega a mais de 120 dias, contribui para o agravamento dos focos de incêndio em Unidades de Conservação de Goiás. Porém, se medidas preventivas não tivessem sido tomadas o cenário poderia ser pior.
Somente nos parques estaduais Altamiro de Moura Pacheco (Peamp) e João Leite (PEJoL), na Região Metropolitana de Goiânia, por exemplo, mais de 70 quilômetros de aceiros foram feitos anteriormente.
Mas mesmo com o cuidado implementado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) dentro dos dois parques, que sofrem com um incêndio que se iniciou em propriedades rurais anexas às unidades de conservação e pularam para dentro do parque no último domingo, em função da realidade dos meses de seca em Goiás, nem mesmo os aceiros foram capazes de controlar o fogo.
“Nós temos uma grande quantidade de aceiros dentro destas duas unidades. Mais de 70 quilômetros abertos em nossa gestão, uma vez que não existiam em gestões passadas. Mas, em função do forte calor e do tempo seco, somado aos fortes ventos desta época, nem mesmo esse cuidado preventivo foi capaz de frear o avanço das chamas. Sequer a rodovia que corta o parque, que tem duas pistas, parou”, lembra a secretária Andréa Vulcanis.
De acordo com o gerente de Criação e Manejo de Unidades de Conservação, Caio César Neves Sousa, da (Semad), o trabalho é efeito por equipes da pasta e também em parceria com empresas, via compensação ambiental.