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Renda das famílias goianas cresce 24,6%

Estado alcança oitava posição em ranking nacional, com rendimento médio domiciliar per capita de R$ 2.017 por mês; valor ultrapassa média brasileira para o ano de 2023

Trabalhadores de frigorífico de Inhumas, a 40 quilômetros de Goiânia: renda aquece a economia

A renda média das famílias em Goiás cresceu 24,6% em 2023, fechando o ano em R$ 2.017 mensais. O estado foi o terceiro do Brasil em termos de crescimento – atrás somente do Amapá (29,1%) e de Minas Gerais (25,4%) – e ficou na oitava posição do ranking comparativo entre os estados. O valor é ainda 6,5% maior que o rendimento domiciliar per capita para o Brasil, que foi de R$ 1.893.

O indicador mostra a variação em relação ao ano anterior e tem como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cálculo é resultado da divisão do valor geral da renda familiar (considerando todas as fontes) pelo número total de moradores em cada residência.

Para o governador Ronaldo Caiado, o bom desempenho é reflexo de um conjunto de iniciativas e políticas públicas voltadas para o fortalecimento do emprego. “Geramos empregos e oportunidades como não se via há anos. Transformamos a educação e a vida dos nossos alunos e redobramos os esforços para romper com o ciclo da pobreza. Mostramos que cuidar do estado é cuidar das nossas famílias”.

Ainda de acordo com o chefe do Executivo, o aumento da renda tem consequências diretas no poder de consumo da população e no crescimento da economia, com impacto no Produto Interno Bruto (PIB). O setor produtivo é destacado por ele como grande propulsor deste cenário. “É um setor fundamental, que tem alavancado nossa economia. Seguiremos apoiando em busca de resultados cada vez maiores”, finaliza.

Ocupação

No quarto trimestre de 2023, Goiás registrou número recorde de pessoas ocupadas, com a marca de 3,8 milhões de trabalhadores, o melhor resultado desde 2012. No período, o avanço foi de 5,3%, o que equivale a 192 mil novos postos no mercado de trabalho. Já o número de desocupados foi o menor desde o primeiro trimestre de 2015, com 5,6%. O ano de 2023 terminou com menos 33 mil pessoas desocupadas em comparação ao mesmo período de 2022.

Sobre Osvando Teixeira

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