Equipe deve realizar cerca de 1 mil exames RT-PCR. As entidades que trabalham com essa população deverão ajudar no agendamento de testes.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) propõe realizar cerca de 1 mil testes para identificar o coronavírus em pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social em Goiânia. A iniciativa Cuidar Sempre: Covid-19 começa a ser colocada em prática.
O projeto é regido pelo Núcleo de Estudos em Epidemiologia e Cuidados em Infecções Transmissíveis e Agravos à Saúde Humana da UFG e composto por professores e estudantes da Faculdade de Enfermagem e do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública. Eles atuam em parceira com professores do Instituto de Ciências Biológicas da mesma instituição, professores e estudantes da PUC-GO e pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Segundo a professora Karlla Caetano, o projeto deve atender às pessoas que mais têm dificuldade de conseguir algum exame que possa atestar se estão ou não infectadas pelo coronavírus.
“Esse projeto prevê testes para catadores de material reciclável, imigrantes estrangeiros e refugiados, profissionais do sexo, pessoas LGBTQI+ e outros grupos em situação de vulnerabilidade social”, explicou.
Os exames que devem ser feitos são do tipo RT-PCR, que detecta se há ou não a presença do coronavírus no organismo do paciente. No local, a equipe deve ainda fornecer informações sobre como evitar o contágio.
Para organizar a testagem de forma a evitar aglomerações, a UFG tem o apoio de representantes de várias entidades que já trabalham com o público-alvo da campanha e que serão responsáveis por agendar os exames com as pessoas que estão precisando.