“Museus, Memória e Cultura Afro-Brasileira” esse foi o tema escolhido para celebrar a 7ª Primavera dos Museus. A ação, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC) em parceira com o Ministério da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura, realizada através da Prefeitura Municipal de Uruaçu, teve como objetivo mobilizar as instituições a desenvolverem programações especiais a respeito de temas específicos para intensificar suas relações com a sociedade. Pensando nisso, uma série de atividades foi realizada ao longo da semana.
A 7ª Primavera dos Museus teve início na segunda-feira (23) e seguiu até domingo. Contou com visita guiada ao Museu Dom Prada e ao Ateliê Quilombola João Borges Vieira e Mostra ‘Almirante Negro’ fotos e banners de João Cândido Mendes (líder da revolta chibata) (23/09); Visita e aula expositiva no Memorial Serra da Mesa (24/09); Palestra Museus, Memória e Cultura Afro-brasileira na Universidade Estadual de Goiás, visita aos Museus Dom Prada Carrera e de Arte Sacra (26/09); Visita ao Museu Dom Prada e exibição de filmes (27/09); Sarau da 7ª Primavera com música, capoeira, dança do marimbondo, tambores, chimite, e expressões da cultura afro-brasileira em Uruaçu (28/09); e encerramento com visita ao Museu Dom Prada Carrera (29/09).
Uruaçu conta com três museus que são o Museu Dom Prada Carrera, uma das mais importantes atribuições é a de preservar a memória passada e abrir espaço para se preservar a memória presente que está sendo construída; o Museu do Homem do Cerrado, que fica localizado no Memorial Serra da Mesa onde abriga um conjunto de exposições agrupadas por setores que contam a história evolutiva da região Serra da Mesa inserida no contexto do Sistema Biogeográfico do Cerrado e as relações com a evolução do planeta Terra; e o Museu de Arte Sacra da Diocese de Uruaçu, onde estão expostos objetos de culto, paramentos, imagens e pinturas, peças do ciclo de ouro, de igrejas de Pilar de Goiás, Traíras, São José do Tocantins e Amaro Leite.
“São três espaços culturais que guardam a nossa memória e que nos ajuda a registrar a memória do hoje, do que esta acontecendo em Uruaçu. Vivemos um momento de interação social em que nós estamos revendo a nossa história e dos grupos de pessoas, das comunidades que construíram essa história. A 7ª Primavera vem trazer isso. O que a cultura sul-africana contribuiu para o que nós somos hoje? O que somos hoje tem a ver com o Sul da África e a própria história de Uruaçu, por isso escolhemos o local de abertura aqui no Ateliê Quilombola que também contribuíram com o desenvolvimento do nosso município”, concluiu.