A Polícia Civil de Goiás encerrou a investigação da morte da publicitária Polyanna Arruda Borges, assassinada em setembro de 2009, em Goiânia. A diretora-geral da instituição, delegada Adriana Accorsi, recebeu na tarde dia 20, em seu gabinete, a mãe da publicitária para comunicar as prisões e o fim das investigações para que ela fosse a primeira a receber essas informações.
“Apesar de não ter participado da investigação, a não ser como cidadã, mas como todas as pessoas do Estado eu tinha uma vontade muito grande de ver esse caso resolvido e que realmente fosse feita a justiça, porque foi um dos crimes mais graves e mais cruéis que ocorreram aqui no Estado”, explicou Adriana Accorsi. A delegada disse que não há dúvida que o roubo do carro da publicitária, um prisma preto, motivou o crime.
Depois de dois anos e dois meses de investigação, os quatro suspeitos envolvidos no crime foram presos por policiais civis sob o comando dos delegados Kleyton de Oliveira Alencar, da Homicídios, e o titular da Denarc, Odair José Soares. Outros dois suspeitos morreram durante as investigações. Dos suspeitos, três foram presos hoje, em Goiânia, e o quarto, no Mato Grosso do Sul, na divisa com o Paraguai.
A publicitária saiu de casa na manhã do dia 23 de setembro de 2009 para dar uma palestra em uma faculdade de Goiânia. No caminho foi abordada por um grupo e teria reagido. Eles teriam a estuprado e matado com sete tiros.
O corpo de Polyanna foi encontrado cerca de 30 horas depois de acharem o carro queimado, às margens do Córrego Caveirinha, na região norte de Goiânia.