
A operação envolveu 10 policiais federais, entre eles 2 delegados que cumpriram 05 mandatos judiciais, sendo 01 de prisão preventiva, 02 de prisão temporária e 02 de busca e apreensão em Uruaçu e Goiânia.
As investigações foram iniciadas há dois meses, após a detecção das fraudes descobertas pela centralizadora de Segurança da CEF, que apontaram a associação criminosa formada por Devanir Dias Souto (conhecido nas redes sociais, Lulu Cheiqui) e sua esposa Tamara Ane, eles trocavam constantemente de endereço na cidade de Uruaçu com intuito de disfarçar as suas atividades criminosas, apresentando aos moradores como fazendeiros.
A dupla já havia sido presa em 2005 pela própria Polícia Federal na Operação Pégasus pelo mesmo crime cometido, sendo que somente neste ano de 2015, eles acessaram mais de 2 mil contas de clientes da Caixa Econômica Federal e efetuaram vários ataques a contas, realizando indevidamente pagamento de boletos, transferência e recargas de celulares.
Com os acusados foram encontrados 02 computadores que estavam sendo utilizados na prática das transações fraudulentas, inclusive no momento da prisão.
Os envolvidos foram levados para Goiânia e responderão na medida de suas participações, por associação criminosa, furto qualificado pela fraude, entre outros.
As medidas judiciais visam colher mais indícios sobre a participação de cada membro da associação criminosa, bem como rastrear e recuperar o maior valor possível do prejuízo causado à CEF. Além de todos os bens do casal acima de mil reais terem sido indisponibilizados, foram apreendidos ainda, 2 caminhonetes de luxo e duas motos.
A operação é mais uma ação em conjunto do Grupo Permanente de Análises da Polícia Federal em Brasília, com o apoio do Grupo Regional de Crimes Cibernéticos de Goiânia e a Centralizadora de Segurança da Caixa Econômica Federal, parceria que está em funcionamento desde 2009 no âmbito do projeto Tentáculos.
“Os criminosos são acusados de serem os maiores hackers do país. Eles chegavam a acessar até 60 contas por dia”