Preso em Aparecida de Goiânia, no último dia 05, o casal, Divino Diogo Vergino Amorim e Daiane Fernandes, ambos de 21 anos. Eles são acusados de assassinato cometido contra o agricultor Antonio Lourenço da Silva, de 72 anos. Ele foi morto com várias pauladas na cabeça na noite do domingo (25). O crime ocorreu na Fazenda Barro Vermelho (zona rural do município, a seis quilômetros do Povoado Jerusalém, conhecido como km 300).
De acordo com o delegado, a casa-sede da propriedade rural foi toda revirada até que os assassinos encontrassem R$ 10 mil em dinheiro vivo que Antonio guardava em uma cômoda, ao lado de sua cama. Além dos R$10 mil, eles levaram ainda, um celular e um revólver calibre 22 com cinco munições. Durante a prisão dos acusados, a polícia encontrou em poder do Neguinho, o revólver calibre 22, roubado na fazenda, junto com as munições.
Na prática do latrocínio (roubo seguido de morte), a esposa do fazendeiro dona Sebastiana, uma idosa de 69 anos, também foi violentamente agredida, mas sobreviveu.
O casal apresentado como autor do crime foi preso na casa dos pais do rapaz, no Jardim Olímpio, em Aparecida de Goiânia. O delegado disse que chegou até eles depois que uma testemunha narrou atitudes suspeitas de Divino Diogo, conhecido como Neguinho. A testemunha contou à polícia que no dia do crime, um domingo, Neguinho saiu à tarde do povoado dizendo que iria combinar um serviço de acero. Ele foi de moto e só retornou por das 23 horas. A testemunha também contou que no dia seguinte bem cedo, Neguinho foi embora do povoado levando a mulher.
Divino Diogo, o Neguinho já admitiu ser o autor do crime, mas a mulher dele, Daiane, nega ter participado. A polícia considera a participação dela porque a idosa que sobreviveu as agressões, disse que foi espancada por uma mulher, alem de reconhecer a mulher, através de fotografias.