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Prefeitos da região Norte de Goiás durante reunião da Amunorte em Amaralina

Reunião da Amunorte discute implantação do Hospital Regional do Norte

Apesar dos esforços concentrados para implantação do Hospital Regional do Norte, até hoje não houve nenhum avanço, apenas especulações de interesses de grupos políticos da região, que mais uma vez usa a obra para fazer campanha eleitoral     

Prefeitos da região Norte de Goiás durante reunião da Amunorte em Amaralina

A 52ª Reunião da Associação dos Municípios do Norte (Amunorte) foi comandada pelo seu presidente e prefeito de Amaralina, Dásio Marques, anfitrião do encontro dos prefeitos da região Norte de Goiás, realizada no sábado (14), no Clube Recreativo Municipal (Fazendinha). Dásio iniciou seu discurso falando da satisfação de presidir a associação e da realização do evento, bem como dos avanços conquistados através da Amunorte. “

A pauta principal da reunião foi a instalação do Hospital Região Norte que há vários anos os prefeitos da associação, lutam por esse benefício para atender resolver o problema da saúde na região. Em outras reuniões os prefeitos já teriam decidido a construção do hospital em Uruaçu onde o ex-governador Alcides Rodrigues chegou a lançar a Pedra Fundamental pra iniciar a obra, mas o projeto não saiu do papel, com o impasse, em uma nova reunião dos prefeitos, ficou decidido a implantação do hospital regional na cidade de Alto Horizonte com ajuda financeira da prefeitura daquele município, e agora surge uma nova esperança, os prefeitos optaram em transformar o prédio do Hospital São Vicente de Paula, localizado em Uruaçu, no Hospital Região do Norte.

Apesar dos esforços e a dedicação do prefeito Lourencinho juntamente com o suplente de deputado Valmir Pedro e com o apoio da Amunorte, que estão buscando a viabilização da implantação do hospital regional em Uruaçu, é preciso lembrar que o Hospital São Vicente possui apenas 80 leitos, insuficientes para atender a demanda da região e seus equipamentos estão ultrapassados ou em péssimas condições de funcionamento. É preciso cautela, porque construir um prédio para colocar o hospital regional em funcionamento é fácil, o difícil é comprar os equipamentos hospitalares e laboratoriais, sem contar a parte mais complicada que é a manutenção de funcionamento desse hospital.              

“Foram várias as discussões envolvendo a construção do Hospital Regional do Norte e hoje estamos em outro momento nessa questão. Em Uruaçu, avançamos muito para consolidar essa construção ou implantação. O governador sinalizou positivamente e tem entendido essa celeridade, o que nos deixou muito motivados, parabenizo o Valmir Pedro e o Júlio da Retífica que também estão empenhados nessa questão”, ressalta Lourencinho.

O go­ver­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo disse du­ran­te so­le­ni­da­de de as­si­na­tu­ra do de­cre­to de con­vo­ca­ção da 7ª Con­fe­rên­cia Es­ta­du­al da Sa­ú­de no ano passado que não irá cons­tru­ir hos­pi­tais re­gi­o­nais no­vos. De acor­do com ele, ao lon­go dos anos, Go­i­ás re­gis­trou a cons­tru­ção de mui­tos hos­pi­tais re­gi­o­nais que fo­ram mu­ni­ci­pa­li­za­dos e que ho­je es­tão su­ca­te­a­dos.

A de­ci­são de não cons­tru­ir mais hos­pi­tais re­gi­o­nais no in­te­ri­or do Es­ta­do emi­te si­nal de aler­ta pa­ra a re­gi­ão nor­te, que até ho­je não pos­sui uma uni­da­de de aten­di­men­to. A li­ci­ta­ção pa­ra a cons­tru­ção do Hos­pi­tal Re­gi­o­nal do Nor­te em Uru­a­çu fei­ta pe­lo Es­ta­do no go­ver­no Al­ci­des Ro­dri­gues, não saiu do pa­pel. O se­cre­tá­rio de Sa­ú­de, An­tô­nio Fa­lei­ros, afir­ma que a obra não saiu do pa­pel por di­fi­cul­da­des fi­nan­cei­ras do Es­ta­do. No en­tan­to, a de­ci­são ca­be­rá ao go­ver­na­dor, que adi­an­tou que o go­ver­no da­rá to­do o su­por­te às pre­fei­tu­ras que de­ci­di­rem na cons­tru­ção de no­vas uni­da­des. 

A situação é ainda pior no Entorno do Distrito Federal, é o que acontece em Santo Antônio do Descoberto, onde o Hospital Regional, com previsão de cem leitos (20 de UTI), teve início em 1999 e as obras encontram-se paralisadas há seis anos.

Em Águas Lindas, a construção da unidade com 152 leitos (40 de UTI) está parada há mais de quatro anos.

Em Valparaiso de Goiás a construção do prédio do hospital regional com 180 leitos está praticamente pronta, mas também está parado há dois anos.

Em Novo Gama, a unidade para 52 leitos está paralisada há mais de sete anos, sem previsão de retomada. Pelo contrário, tudo o que foi feito foi declarado obsoleto.

Na reunião os prefeitos cobraram do Governo do Estado, o início do recapeamento asfáltico na cidade.

Compareceram na reunião os prefeitos Luiz Borges da Cruz, o Cabo Borges (de Alto Horizonte, do PSDB), Valdeir Feitosa (Bonópolis, PP), Wellington Fernandes, o Nenzão (Campinaçu, PR), Wander Borges (Campinorte, PP), Nilson Preto (Mara Rosa, PSDB), Luiz Martins, o Luizinho (Mutunópolis, PMDB), Adelino Alves (Nova Iguaçu de Goiás, PR), Lourenço Pereira Filho, o Lourencinho (Uruaçu, PP) e Catarino Silva (Trombas, PT). O evento contou ainda com a presença do suplente de deputado estadual Valmir Pedro, vice-prefeito de Uruaçu, doutor Francisco Barroso, doutor Rodrigo Gabriel, presidente da Fundação de Desenvolvimento da Região da Serra da Mesa (FASEM) e Júlio da Retífica, secretário de Estado Extraordinário para Assuntos do Norte Goiano.

Sobre Osvando Teixeira

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