Ações reforçam o compromisso da concessionária com a eficiência energética, a sustentabilidade e a biodiversidade do Cerrado
A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, atingiu em 2025 o plantio de mais de 1 milhão de mudas na Malha Central (também conhecida como Ferrovia Norte-Sul), no bioma Cerrado. Os primeiros trabalhos foram iniciados em 2021, após a concessionária vencer o leilão dos Tramos Central e Sul da ferrovia, e assumir a concessão dos 1.537 quilômetros do trecho entre Estrela D’ Oeste (SP) e Porto Nacional (TO).
O plantio de mudas faz parte de um projeto de longo prazo que prevê um total de 2,4 milhões de mudas para o cumprimento integral da compensação. “A atuação da Rumo vai muito além de transportar carga: nosso movimento se estende ao cuidado e à regeneração do meio ambiente. Na Ferrovia Norte-Sul, estamos recuperando áreas degradadas, conectando florestas e protegendo espécies ameaçadas de extinção”, explica Jonathan Gusso, coordenador de Flora da Rumo.
As mudas são plantadas em áreas administradas pela empresa, bem como em propriedades de comunidades próximas à ferrovia. Um exemplo é o Programa Juntos pelo Araguaia, que foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad-GO), que já totalizou 50 hectares de compensação.
“Cada muda plantada representa um passo em direção à restauração de habitats. É uma iniciativa que deixará um legado para a região e que requer um monitoramento constante”, destaca Jonathan.
O monitoramento e a manutenção dos plantios são rigorosos e contínuos, com duração de três anos. Durante esse tempo, as mudas recebem cuidados essenciais, como adubações e roçadas, até se tornarem árvores jovens, que vão contribuir para o desenvolvimento de novas florestas.
Contribuição para a descarbonização da matriz de transportes
Além do cuidado com a biodiversidade, a ferrovia também contribui para o desenvolvimento do país, representando uma solução logística segura, eficiente e que desempenha um papel fundamental na redução das emissões de carbono.
No último ano, a empresa movimentou mais de 79,8 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) nos 9 estados brasileiros em que opera. Com ganhos em eficiência energética, a companhia atingiu a redução de 3,3% nas emissões específicas evitando a liberação de 6,9 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera, em comparação à mesma quantidade de carga transportada pelo modal rodoviário.