A direção do SINDEPOL-GO esteve na tarde de sexta-feira (23/08/2013) com o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Des. Carlos Escher, e com a Corregedora Geral, Des. Nelma Branco Ferreira Perillo, acompanhando uma comissão composta pelo Chefe de Planejamento da Polícia Civil, Dr° Sidney Costa, pela Delegada de Polícia da cidade de Uruaçu, Drª Mariza Mendes César, pelo Promotor de Justiça da cidade de Uruaçu, Dr° Afonso Antônio Gonçalves Filho, pela Juíza de Direito do JECCRIM de Uruaçu, Drª Geovana Mendes Baia Moisés, pela Prefeita Municipal de Uruaçu, Srª Solange Abadia Bertulino e pelo Padre Católico Romano Rogério Alves Gomes, quando foi protocolada uma representação naquela Casa Correcional contra o Juiz de Direito da comarca de Uruaçu, Dr° Murilo Vieira de Faria.
Fizeram uso da palavra todas as autoridades acima citadas, que relataram ingerência e intimidação do referido magistrado em órgãos da cidade de Uruaçu, mormente ao trabalho da Polícia Civil, tendo o Presidente do Sindicato, Fábio Alves Vilela, afirmado que acompanhará o caso e que, juntamente com a Diretoria da Polícia Civil, permanecerá solidário com os delegados de polícia envolvidos, colocando-se à disposição para adoção das medidas que se fizerem necessárias.
A representação protocolada naquela Corregedoria Geral foi assinada pelo Delegado Regional da 10ª DRP-Uruaçu, Drº Natalício Cardoso da Silva, pela Delegada de Polícia da cidade de Uruaçu, Drª Mariza Mendes César, pelo Promotor de Justiça da cidade de Uruaçu, Dr° Afonso Antônio Gonçalves Filho, pela Juíza de Direito do JECCRIM de Uruaçu, Drª Geovana Mendes Baia Moisés, pela Prefeita Municipal de Uruaçu, Srª Solange Abadia Bertulino, pelo Presidente da Câmara Municipal de Uruaçu, Sr° Jairo Balbino Rosa, e pelos agentes de Polícia Civil Gláucio dos Reis Santana e Reinaldo Soares de Oliveira Lopes.
“Parabéns a estas lideranças que tiveram coragem de denunciar esta situação que se alastra por tanto tempo, impedindo que a Cidade cresça em justiça e cidadania. Esta situação denunciada é vergonhosa e já devia ter recebido o devido trato de saneamento em favor do povo e das pessoas que são prejudicadas pela falta da aplicação da justiça; piora a situação quando a frouxidão é acompanhada das ameaças explicitas e veladas. O iníquo deve receber o seu lugar próprio: o calabouço da purificação de seus atos imorais. A situação atual do mundo requer a coragem dos bons para salvarmos as instituições. O Papa Francisco é um exemplo de quem não se importa de cortar na própria carne quanto tem que equacionar situações impróprias na instituição religiosa. Nunca podemos calar diante de atitudes incoerentes, sobretudo da parte de quem deve zelar pela equidade e a justiça. O desmando, a corrupção, a violência contra a pessoa indefesa, não pode encontrar nos braços da justiça o afago que leva ao desmando e à impunidade. Grande parte do atraso que muitas cidades nossas vivem decorrem da frouxidão e da conivência da parte de quem não cumpre a tarefa de casa porque é imparcial ou porque pratica chicana”, comenta dom Adair José Guimarães, bispo diocesano.
Fonte: Direção do SINDEPOL