O forte temporal, que caiu na madrugada do último dia 27, fez muitos estragos na cidade de Pirenópolis. O Córrego Lavapés e o Rio das Almas transbordaram e deixou casas e lojas na Rua do Lazer e outros bairros invadidos pela água.
O Governado Marconi Perillo, enviou a primeira dama de Goiás, Valéria Perillo, ao município, para apoiar a Prefeitura nas ações que serão tomadas para amenizar os danos causados ao meio ambiente e principalmente a população afetada pela enchente.
O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Luiz Stival, acompanhou a primeira-dama Valéria Perillo à cidade nesta quarta-feira, dia 27. O relatório preliminar do Corpo de Bombeiros aponta que 23 imóveis ficaram alagados.
Equipes da Agehab estão fazendo o cadastramento das famílias afetadas, que receberão Cheque Reforma no valor de R$ 3 mil para compra de material de construção para reparos nas casas. A previsão é de que os recursos sejam liberados até este sábado, dia 30. Além da parceria com o Corpo de Bombeiros, o trabalho é feito em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma vez que Pirenópolis foi tombada, em 1989, como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico. O Centro Histórico da cidade é formado por casarões do século 18.
A Agehab também irá liberar o Cheque Comunitário (R$ 190 mil), por meio de convênio com a Prefeitura de Pirenópolis, para a recuperação das encostas do Rio das Almas e revitalização da Rua do Lazer, que foi atingida pela enxurrada. A prefeitura já designou engenheiros para realizarem o projeto de recuperação, trabalho que também precisa ser acompanhado pelo Iphan.
“Essas são medidas emergenciais que vão trazer alívio e comodidade às famílias que passaram por esse susto. Com a readequação da Rua do Lazer o nosso objetivo é garantir que Pirenópolis não perca a característica de cidade turística”, afirma Stival.
Entre as famílias visitadas, esteve a da funcionária pública Leonor Santana Gomes, de 27 anos, moradora das margens do Córrego Lavapés, na região Central. Ela contou que por volta das três horas da manhã a água começou a subir e que ficou com muito medo pelos filhos, um garoto de três anos de idade e outro de 12. “Ficamos apavorados. Só conseguimos sair às 6 da manhã de dentro de casa. Graças a Deus perdi apenas roupas e alguns eletrodomésticos. Temi muito pela vida dos meus filhos.”