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Empresa diversifica matriz energética e aumenta o consumo de óleo renovável em suas operações.
Junho é o mês em que empresas, entidades e comunidades realizam ações para enfatizar a importância de dedicar esforços para preservar o meio ambiente, em referência ao 5 de Junho, quando é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para a Votorantim Metais, ter uma atuação responsável é a tônica de sua governança. Alinhada à suas políticas e às melhores práticas de mercado, a empresa incentiva constantemente o aprendizado e a inovação entre os empregados. Neste cenário, a Unidade Niquelândia da Votorantim Metais se destaca pela diversificação de sua matriz enérgica. Desde 2011, a empresa desenvolve um projeto para reduzir parte do consumo de óleo combustível A1, de fonte não-renovável, por combustível alternativo de fontes renováveis.
Para viabilizar a iniciativa, a Unidade Niquelândia elaborou um estudo de mercado e mapeou potenciais fornecedores de óleo renovável. Foram analisadas amostras de óleos e iniciados testes de queima em planta piloto de combustão e em uma das usinas de secagem e moagem de minério da companhia. Com o resultado positivo dos experimentos na Unidade Niquelândia, foi feito um plano logístico e de viabilidade financeira de fornecimento de maior volume. A inclusão efetiva de óleos renováveis no processo produtivo começou em 2012.
O gerente-geral da Unidade Niquelândia da Votorantim Metais, José Maximino Ferron, ressalta que o uso do óleo renovável como fonte de combustível reduz a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, é uma alternativa mais econômica, já que a substituição do óleo combustível A1 por óleos renováveis pode garantir a sustentabilidade econômica do empreendimento. “Desenvolver um projeto como esse torna a operação ainda mais ecoeficiente e nos leva a evoluir com responsabilidade”, afirmou.
Perspectiva – Além de operar com uma fonte energética mais limpa e renovável, a Unidade Niquelândia fez poucos investimentos em infraestrutura e equipamentos para colocar o projeto em prática, porque foram necessárias apenas adequações como recuperação de tanques e adaptações em pequenos trechos de tubulações. “Queremos utilizar o óleo renovável em outras fases do processo da empresa, o que poderá aumentar de forma substancial o seu uso na matriz energética. Já estamos fazendo os estudos necessários porque acreditamos em um bom potencial de utilização”, acrescentou Ferron.
Junto ao uso de óleos renováveis como fonte limpa de combustível, a Unidade Niquelândia desenvolveu, de forma pioneira, um processo de mistura de combustíveis sólidos e líquidos, que também permite a flexibilização da matriz energética dos fornos de redução do níquel laterítico. O projeto, denominado Coque 500, permite a substituição de parte do óleo combustível por coque de petróleo, melhorando a economicidade do empreendimento. O coque de petróleo é utilizado mundialmente como agente redutor na metalurgia de ferro e aço, além de atender aos segmentos de produção de carbetos, obtenção de cal, bem como em outras aplicações industriais. A queima de coque não gera resíduos sólidos e o monitoramento de emissão de gases realizado pela Unidade Niquelândia, no novo projeto, atende todos os padrões legais.
