Acolhendo medidas cautelares requeridas pelo Ministério Público, o juiz Thiago Bertuol de Oliveira, em substituição na 5ª Vara Criminal e Goiânia, determinou que os dirigentes da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) Criseide de Castro Dourado, Antônio Afonso Ferreira, Clécio Paulo Carneiro e Amarildo Cunha Brito sejam suspensos de qualquer função pública que exerçam na administração ou direção da ACCG. A decisão também proíbe a entrada ou acesso dos dirigentes às dependências da associação e do Hospital Araújo Jorge.
Conforme destacado no pedido feito pelo MP, a suspensão dos requeridos de suas funções públicas é medida necessária para garantir a continuidade, sem entraves, da investigação em curso e fazer cessar as graves condutas criminosas que afetam diretamente a saúde pública. Na decisão, o magistrado reitera a importância das medidas,uma vez que a prática de possíveis ilícitos decorre direta e unicamente do exercício dos cargos de direção e administração da ACCG e do Hospital Araújo Jorge. “Para que cessem as práticas e se evite agravamento do problema é imprescindível o afastamento dos investigados”, afirmou.
Assinaram o pedido os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles reconhecem a importância da atuação do juiz para a investigação. “Juízes como este nos fazem acreditar que é possível aplicar a Justiça Penal, independentemente da condição financeira do réu”, ressaltou Denis Bimbati, coordenador do Gaeco.
Ação cível
O acolhimento dessas medidas cautelares auxiliará o Ministério Público na instrução do procedimento de investigação criminal que está em curso, sob coordenação do Gaeco e do Centro de Segurança Institucional e Inteligência (CSI).
Além dessas medidas, ação civil pública também foi proposta visando garantir a continuidade do serviço público de saúde prestado pela unidade, com o pedido, em caráter de urgência, para que o Município de Goiânia seja compelido judicialmente a assumir a direção administrativa da entidade, no que se refere ao convênio com o Hospital Araújo Jorge. Clique abaixo para ler a íntegra das matérias já publicadas no Portal do MP-GO.
(Texto: Cristina Rosa – Fotos: João Sérgio MP-GO)
A justiça e o MP de Goiás precisam falar a mesma língua. Esta criminosa e quadrilheira atua contra o Povo goiano a anos, ela já atuava negligentemente na época do Césio 137, agora, com uma gestão comprovadamente fraudulenta, deixando um hospital de referência de grande importância, que afeta diretamente o povo de vários estados da federação na penúria, em estado de falência. E a justiça não consegue prendê-la nem preventivamente, nem por um dia. Esta quadrilha precisa ficar presa pelo menos até o fim das investigações. Alô justiça Goiana acorda.