O presidente do DEM em Anápolis Carlos César Toledo, conhecido como Cacai Toledo, o ex-prefeito de Campinaçu, o Nenzão e quatro empresários, investigados por suspeitas de crimes contra a administração pública, foram soltos no domingo (19).
Eles cumpriam o período de prisão temporária, desde o dia 16, quando foi deflagrada pela Polícia Civil de Goiás a Operação Negociatas.
De acordo com as investigações da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Weliton Fernandes Rodrigues, o Nenzão, ex-prefeito de Campinaçu, e o empresário Flávio Ramos estariam associados a Cacai Toledo, então diretor-administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e os empresários Joaquim Inácio Guimarães Filho, Ernesto Augusto Eichler e Antônio Fernando Ribeiro Pereira estão envolvidos em suposta cobrança de propina para manutenção de contrato da Codego com empesas.
Além disso, a apuração indica que Albert Faisher de Barros e Paulo como participante do esquema, mas ele não foi preso, apenas um mandado de busca e apreensão foi cumprido. Os demais investigados estavam presos na carceragem da Delegacia Estadual de Capturas, em Goiânia.
A defesa de Cacai, Teodoro Pacheco, informou que o cliente apenas se manifestará no processo. O de Antônio Fernando, Artur Osti, salientou que devido tramitação do processo em sigilo judicial, não comentará.