Polícia do GPT de Uruaçu prende os acusados de matar mototaxista

Os acusados de matar o mototaxista Manoel Borges de 38 anos, Wagner Adão Dias da Silva de 18 anos e Rodrigo Ludcher também de 18 anos, foram presos no último dia 24, pelo Grupo de Patrulhamento Tático (GPT). O crime aconteceu no dia 22 de novembro. Para praticar o crime, eles usaram arma branca (faca e facão), a vítima foi morta com quatro golpes nas costas e depois no pescoço. O corte foi tão profundo que quase decepou a cabeça de Manoel.

A triste viagem do mototaxista começou na noite do dia 22, quando os dois acusados solicitaram dois motoboys para uma corrida até a região do posto do Major. Segundo informações da policia, os elementos estavam nas proximidades de um supermercado na Av. Paraná, quando ligaram para o mototáxi. Os dois mototaxistas pegaram os passageiros e partiram rumo ao posto do Major município de  Niquelândia, percorrendo cerca de 30 quilômetros até o local acertado com a dupla (posto do Major). No Major, os acusados disseram que o carro que eles estavam esperando ainda não havia chegado e pediu para que os motoboys percorressem mais 10 quilômetros.  Ao chegar no local indicado, os acusados armados de facas e facão anunciaram o assalto, assustado o motoqueiro Joseliano de Lima Alvarenga, saiu correndo e entrou em um matagal. Manoel Borges não teve tempo de fugir e foi atacado pelos marginais, sofrendo um golpe de faca na região do pescoço e mais quatro facadas nas costas.  Não satisfeitos, os ladrões arrastaram o corpo da vítima para dentro do mato, jogaram gasolina no corpo e atearam fogo. Em seguida os acusados esconderam as motos em uma fazenda em que um dos assassinos trabalhava.

Documento de identidade foi a principal pista da polícia

Segundo investigação da polícia, no local do crime foi encontrada a identidade de um dos autores da morte do mototaxista. Após levantamento feito pela policia através do documento de identidade, foi constatado que a mãe do assassino morava em uma fazenda nas proximidades do local do crime.

A equipe da policia militar do GPT formada pelo Sargento Diniz, cabo Godoy, cabo Neimar, soldado Neto, soldado Sepulvida e soldado Daniel, do 14º BPM de Uruaçu juntamente com a policia de inteligência da Polícia Militar, foi ao encontro da mãe do Rodrigo Lucher. Ao interrogá-la, ela disse que seu filho havia dormido na fazenda e saído na companhia de um amigo para a cidade de Uruaçu. A mãe do Rodrigo levou a polícia ao encontro dos dois elementos que estavam na casa de Wagner Adão da Silva. Após a prisão dos bandidos, a polícia efetuou a apreensão das duas motos roubadas que estavam escondidas nas proximidades da fazenda Olho D’água. As armas utilizadas no crime, um facão e duas facas também foram aprendidas e estavam escondidas em outra fazenda na mesma região.

Os acusados foram levados para a delegacia de Niquelândia em função do crime ter sido cometido no município de Niquelândia. Eles vão responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), e podem pegar a pena máxima de 30 anos de cadeia.