A Prefeitura de Campos Verdes por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Instituto em parceria com o Instituto Federal de Goiás (IFG) e Embrapa, iniciaram a segunda fase de estudos da aplicação do rejeito da exploração mineral de esmeraldas na agricultura. Após a conclusão da fase de testes laboratoriais que identificaram propriedades para fertilização do solo, a pesquisa agora aplicará o pó da pedra em diversas propriedades rurais que possuem plantações de banana, mandioca, mamão hortaliças, abacate e pimenta.
O objetivo do projeto é dar um destino correto do passivo da mineração para ser aplicado na agricultura (para correção do solo) além de buscar uma forma rentável dos mineradores e garimpeiros comercializarem o calcário do pó da pedra para ser aproveitado por fazendeiros e produtores rurais gerando renda para o setor de mineração do município.
“Com o rejeito da mineração ou pó da pedra é possível fazer diferentes formulações, atendendo cada cultura e a cada tipo de solo conforme já vimos nos testes laboratoriais e agora estamos vendo na prática nas plantações onde foi aplicado o rejeito como alternativa para agricultura”, comentou Carlos Vaz.
O prefeito Haroldo Naves destacou que o rejeito vai se transformar em renda para a comunidade. “Estamos construindo um destino rentável para o rejeito da mineração e consequentemente vamos eliminar os passivos da mineração de esmeraldas que poderá ser usada na agricultura e na pecuária para correção do solo. Com a união de todos e principalmente de garimpeiros, mineradores, prefeitura e IFG vamos fortalecer a renda de centenas de pessoas que sobrevivem da mineração de esmeraldas em nosso município”, comentou Naves.