Elas na mineração: conheça as histórias de mulheres que se destacam na Votorantim Metais

Colaboradoras da mineradora alcançam cargos de liderança em áreas tradicionalmente dominadas por homens

A cada ano, cresce a inclusão de mulheres na indústria brasileira. Embora em número menor que os homens na maior parte das atividades, elas têm conquistado lugar em importantes esferas da atividade produtiva. O setor, que desde sempre foi dominado pela mão-de-obra masculina, abriu espaço, também, para que elas ocupem cargos estratégicos. Na Votorantim Metais Unidade Niquelândia, não faltam exemplos desse sucesso.

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), a analista de Comunicação e Responsabilidade Social Diana Mendes é uma delas. “A participação das mulheres na indústria tem aumentado recentemente. Estamos saindo do âmbito administrativo para assumir setores operacionais e áreas estratégicas”, defende. Nascida em Ipameri, município do Sudeste Goiano, ela hoje é a principal responsável por apoiar tecnicamente os projetos que beneficiam a comunidade da região. Além disso, é a interlocutora entre a empresa e a sociedade, gerenciando diversas esferas desse relacionamento.

Para Diana Mendes, a postura dinâmica é a principal estratégia para obter destaque. “Acredito muito no profissionalismo e na entrega de resultados, independente de gênero. Uma mulher não precisa perder sua feminilidade para conquistar respeito, mas, assim como qualquer homem competente, deve demonstrar comprometimento com o próprio trabalho”, ressalta.

A engenheira paulista Priscila Ferracini assumiu, interinamente, em março, a área de Meio Ambiente da empresa. Ela foi escolhida para liderar equipe com aproximadamente 20 colaboradores, a maioria com nível técnico ou superior. Sua relação com a Votorantim Metais começou em 2006, quando, recém-formada em Engenharia Metalúrgica pela Faculdade de Engenharia Industrial, de São Paulo (SP), foi contratada como trainee (profissional em início de carreira que passa por um processo de aprendizado prático).

Priscila conta que investe em qualificação e formação continuada como estratégias para se destacar em meio a um cenário ainda majoritariamente masculino. “Qualquer profissional, independente de gênero, precisa ter subsídios técnicos para liderar uma equipe. Por isso mesmo, nunca parei de estudar”, explica Priscila, que concluiu uma especialização em Gestão Ambiental pela Universidade de São Paulo e já iniciou um novo curso em Engenharia de Segurança do Trabalho.

Para Priscila, embora o gênero não seja determinante para a ascensão profissional em empresas modernas, mulheres têm características que podem influenciar diretamente no modelo de gestão adotado. “De uma forma ou de outra, nosso olhar sobre o mundo é diferenciado. Intuição, disciplina, flexibilidade e sinergia são alguns dos pontos fortes que podem fazer a diferença no ambiente corporativo”, explica.

Sobre Osvando Teixeira

Um Comentário

  1. ANTONIO MARCOS GALLER

    Sou associado de umas cooperativas da região de serra pelada Para, temos em mãos documentos dados pelo governo Brasileiro para explorar nossas áreas ricas em ;ouro,platina ,paládio,prata e cobre dentre outros,precisamos de parcerias com empresas do setor da mineração para explorar essas jazidas pois falta recursos para as cooperativas desenvolver esses projetos que custa muito caro,por estamos aguardando propostas de empresas,contate no e-mail.Obrigado

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